sexta-feira, 10 de maio de 2013

Óculos escuros até onde o escuro chega

Darlings, a minha vida é uma canseira, mas não há justificação, que não há, para ter ficado este horror de tempo sem escrever. E a desculpa é ainda menor quando o mundo suburbano onde eu vivo está constantemente a oferecer-me pérolas para partilhar convosco.

Mas hoje, e embora vá falar dum hábito p'ra lá de suburbano, mudamos para o metro que é um transporte assim imenso citadino e que eu adoro. É super prático e chega-se a (quase) todo o lado. No metro vê-se de tudo: gente gira, gente menos gira, gente estranha e gente que se chega a duvidar que seja gente (até porque às vezes não são mesmo, são aqueles cãezinhos piquenos que vêm ao ombro duns senhores que pedem dinheiro).

Mas com a chegada da primavera, e mais que isso, com a chegada do sol, volta um velho costume que eu juro que juro que até hoje não entendo: andar de óculos escuros no metro. Ouçam, eu compreendo
que às 7h da manhã dum sábado ou dum domingo saindo duma qualquer discoteca (e o Lux agora até tem metro à porta) com uma dor de cabeça que não tá escrita uma pessoa sinta necessidade de por uns óculos escuros e de só os tirar no quarto, depois de ter a certeza que ninguém a vai ver. Agora, meus queridos, óculos escuros no metro numa terça-feira às 3 da tarde, juro, mas juro por tudo que não entendo. Ouçam, será que em geral Lisboa tem uma população super fotossensível e tem tudo que andar de óculos escuros? Ouçam, ou pior, será que há mesmo vampiros e assim e eles vivem entre nós? São perguntas que percorrem a minha vida, e aposto que a vossa também, meus queridos.



Se querem usar uns óculos escuros p'ra lá de giros e ficar com imenso bom ar aproveitem o bom tempo, sejam urbanos e façam imensas coisas outdoor que não podia ser mais in, digo eu, sei lá!

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