Dito isto vamos já ao que interessa que quero imenso partilhar estas minhas descobertas de hoje. Ao contrário do que se pensa não são só os gays a ligarem imenso à moda feminina- uma senhora que é uma senhora anda sempre super a par e assim da moda de homem. Até porque em geral os namorados, maridos e afins não gostam, não percebem muito, mas apesar de tudo são uns queridos e aceitam sempre sugestões.
Ora, como vos 'tava a dizer, andava eu a ver as colecções para esta Primavera/Verão e juro que tive que ir verificar se as colecções agora não se chamam qualquer coisa do género "X de Y primavera/verão 2013 gay". Ouçam, eu, como qualquer tia que se preze, e apesar do subúrbio, sou mais que a favor dos gays, tenho imensos amigos que são, até porque numa festa dois ou três compõem imenso, sei lá. Mas o que eu vos vou mostrar é a cair um bocadinho no exagero.
Sou p'ra lá de fã do Tom Ford que acho que é um dos homens com melhor gosto neste mundo, e o bom gosto é uma raridade. O corte é fantástico e a ligação entre um estilo clássico com uns padrões mais modernos costuma ser aposta ganha. Agora vejam este coordenado do piqueno:
Ouçam, eu acho tudo giro que acho. O casaco é de estalo e tem uma cor genial, a camisa é giríssima. Agora, não digam, até porque não podem que este manequim jeitosíssimo não parece gay, que parece. E isso não teria problema nenhum não fosse não haver nenhuma opção assim mais masculina na colecção.
E isto, meus queridos, era o que eu pensava até há uma hora atrás quando vi a colecção, para a mesma temporada, do Thom Browne. Bem, ouçam, o Ford voltou logo aos píncaros, pareceu-me tudo p'ra lá de masculino, até a cair para o estilo french riviera meets the italian gigolo. Porque meus queridos, depois de ver a colecção do Thom Browne o meu problema deixou de ser a ausência de masculinidade para passar a ser a ausência de qualquer tipo de bom senso. Eu até entendo a mistura de padrões, o uso de cores fortes, e acho que tudo isso que nos alegra e assim e nos tira a cabeça da crise é o máximo. Mas esta colecção, meus queridos, roça o ridículo. Ora vejam o meu exemplo preferido que vos deixo em baixo:
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