segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nauzinha já não é solteira

Bem, em verdade já quase não é solteira. Neste último sábado a Nauzinha teve a sua festa de despedida de solteira super bem organizada pela Desocupada (que já devem ter percebido que é óptima para organizar festas) e pelo et voilá... Começou com uma aula de burlesco a que eu não fui porque tinha outras coisas marcadas (vulgo, não tinha €) e por isso disso não falo, que não falo do que não sei, embora saiba mais do que gostaria do que passa em algumas daquelas cabeças.
Depois foi tudo para casa do et voilá... que tínhamos reunião da maleta vermelha. Foi uma caturreira! A Senhora, amorosa que era, era tudo aquilo que ninguém esperava duma senhora que ganha a vida nesta profissão. Mas em mau. Precisava urgentemente duma manicure, cabeleireiro, lipo e mesmo de comprar alguma daquela lingerie que nos mostrou a ver se troca o cuecão da avó. Ainda assim foi mesmo muito giro, rimos imenso, já não tínhamos nem braços nem pernas para tanto creme comestível (eram mesmo tantos que me enganei e lambi um que não era para lamber) e no fim era ver as meninas todas  fazer contas à vida para ver o que iam levar da maleta. A Chicona era a mais conhecedora dos produtos e já sacava de notas verdes da carteira para comprá-los. A Nauzinha teve direito a um presente para experimentar com o Nauzão.
Depois da badalhoquice toda (ou assim pensávamos nós) o schnoof, qual escrava Anastácia presa na cozinha há p'ra lá duma semana, fez comida para todo o regimento de cavalaria 5 (talvez na esperança de que por lá passassem) e certamente na esperança de nos por medonhos de gordos só para se sentir mais magro. Acabámo a noite com umas perguntas que a PF (amiga da Nauzinha) tinha feito, mas que o schnoof tratou logo de aporcalhar e subir para nível dois mesmo contra os nossos "ais" e "uis" de espanto e pudor (que de resto é tudo falso porque gostávamos todos de ter a mente dele para nestas situações fazer perguntas tão embaraçosas como as que ele faz).
No fim, e o fim já foi bem tarde, cortámos o bolo que tão alegremente ilustra este post!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

De Férias

Tenho andado desaparecida vai para mais dum mês porque até as condessas italianas exiladas no subúrbio de Lisboa merecem férias. E vim passá-las ao Funchal para lembrar-me como é viver no centro duma cidade. Montes de praia, um sol abrasador que não se pode, passeios por sítios giríssimos e imensos almoços e jantares em família que toda a gente sabe que são do pior para a linha e a minha já está para lá de estragada.
Mas a verdade é que mesmo de férias no centro da cidade não consigo ficar longe dos suburbanos. Ou porque já nasci no subúrbio ou porque eles estão por toda a parte e estou muito mais em crer nesta última. Os suburbanos madeirenses são tão maus que ninguém lhes chama assim. Por aqui diz-se "gente do campo", até porque na grande maioria das vezes é imenso verdade. Têm um ar péssimo de quem ficou geneticamente alterado por andar há gerações na apanha da uva e da banana. Se achava que os suburbanos de Lisboa não tinham maneiras, agora acho-os um primor de educação. Aqui é ver para crer!