domingo, 24 de fevereiro de 2013

Yet another bus tale!

Estava eu hoje no autocarro (sim, no autocarro outra vez!) atrasadíssima para um evento social solidário (já todos perceberam que sou super caridosa) quando ouço um som estranhíssimo atrás de mim. Isto não é nenhum sinal de espanto que sabe toda a gente que anda de transportes públicos que sons estranhos por lá são mais que filas há porta das repartições do estado. A princípio pensei que fosse um daqueles pequenos amorosos que adoram partilhar o seu gosto musical (por norma algo entre as brasileiradas e coisas africanas). Achei querido, mas tive pena pelo pequeno- a música era p'ra lá de péssima!


Só quando me virei para trás é que percebi que não era nenhum aparelho à laia de leitor de mp3 ou assim: era um senhor de aspecto, vá, terrível. Cantava ainda pior do que o ar que tinha. Mas ouçam, era um entusiasta: ele era música brasileira, um bocado de faduncho e imenso, mas imenso beatbox. Eu que sou uma cristã do melhor que há achei querido, mas ouçam um terror para os ouvidos!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Casa de prazer

Parem neste instante de achar que eu ensandeci e decidi escrever sobre coisas menos próprias. De todo! 


Como vos disse estive estes dias no Funchal e por todo a Madeira encontram-se estas Casas de Prazer. As Casas de Prazer são estas construções, do tamanho duma pequena sala, feitas nos muros das quintas. Não serviam, pelo menos em geral, para fins menos próprios, mas mais prazerosos, mas para a coscuvilhice. Como as casas ficavam afastas da estrada, dentro de muros, no meio das quintas, as pessoas iam para as Casas de Prazer ficar a par das novidades. À laia de velha à janela num prédio de Alfama, mas com muito mais estilo.