sábado, 14 de setembro de 2013

Do's and don't's!

Estive fora, voltei que mesmo a morar no subúrbio uma piquena tem direito a férias. Agora estou de regresso aos autocarros, metros e todos os transportes afins para vos lembrar das maravilhas do mundo que mora à volta de Lisboa.

Mas ouçam, só para variar ou assim hoje não vou, que não vou, falar de transportes. Vou armar-me em blogger de lifestyle (à laia de copiar a minha amiga pinky que é uma caturra e que podem ler aqui) e vou falar-vos de onde ir e não ir nesta capital que é Lisboa, 'tão a ver?

Sexta fui animadíssima tomar o piqueno-almoço com uma amiga que estava cá de viagem, mas mora em Londres. Depois de ter levado uma tampa que não 'tá escrita e ter ficado 45 minutos plantada à espera à laia de espantalho algures na Baixa resolvi ir sozinha tomar o piqueno-almoço que eu sou uma mulher independente. Hélas! o salão da Confeitaria Nacional não abre de manhã e tive que calcorrerar o Rossio à procura dum sítio. Achei que a Jeronymo era uma boa ideia, mais não fosse porque usam a cor dos gays e eu não podia ser mais gay friendly ou assim. Queridos, juro-vos que é no mínimo emocionante. Numa espécie de "Preço Certo" sem gordos, mas com criadas deprimentes a apresentar não há bolo nenhum naquela loja que tenha preço que se veja. Temos, com certeza, que propôr vários orçamentos e tentar advinhar os preços para ver o que o nosso dinheiro nos permite ou não comer. E a adrenalina não para aqui. É que quando finalmente sabemos os preços entramos em choque. É que os preços por lá são alpinistas e assim: escalaram o Evereste, 'tão a ver? Isto para não vos dizer, que eu não nunca por nunca ser digo mal de ninguém ou assim, que quando perguntei à piquena da caixa se o chocolate quente era mesmo chocolate ou leite com chocolate era respondeu-me pela honra da família inteira que era mesmo chocolate, para dois segundos depois sacar duma lata dum instantâneo que dissolveu no leite. Ouçam, é que há gente em Portugal que nunca viu uma barra de chocolate e a piquena deve ser dessas pessoas e ficou baralhada, coitada.

Por outro lado, e para esquecer o fiasco absoluto da manhã, fui à tarde com a mana e as primas ao Nanarella. Lisboa foi que foi invadida pelo gelado italiano que fez de enfant terrible desta silly season. Este ainda não tínhamos experimentado e confesso que, apesar do espaço ser vá, calustrofóbico, gostei. Os gelados são bons: frescos e macios e a saber a fruta a sério (aconselho vivamente o gelado de melão). São baratos, grandes e ainda nos oferecem as natas que é assim que se querem os gelados e não só.

Ainda fomos dar um pulo à Tom-Tom ali ao Combro e à noite fui (finalmente) ver a Gaiola Dourada, mas disso falo noutro dia.

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